quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

R$250k!
Maio a Outubro/2017:
Receitas, Despesas, Aportes, Carteira & Proventos

Ano agitado...

Chegamos a novembro e tanta coisa aconteceu que o ano até poderia acabar que já estaria de bom tamanho, viu!? Felizmente, a maioria dos eventos ocorridos neste semestre em que estivemos afastados representou boas experiências e agora podemos afirmar que nos sentimos ainda mais motivados para continuar neste caminho fascinante rumo à Independência Financeira, sempre respeitando nossa máxima:


Viver bem o hoje; viver melhor ainda o FUTURO!


2017 tem sido um ano de intensa transformação pessoal e profissional em nossas vidas, com finalização de alguns ciclos antigos, mais capacitação e novos desafios – a maioria deles com algum reflexo sobre nossas finanças no presente ou boas perspectivas para o futuro em breve, coisa de curto a médio prazo.
Em resumo: muita correria e pouco tempo pra escrever e acompanhar a comunidade por aqui, mas agora (e desta vez pra valer! rs) estamos de volta!

Melhor DVD da música brasileira! “Já estava com saudade das velhas amizades...!”

Destaques

250k: se em junho de 2016 comemoramos nossa primeira “marca simbólica” (R$100k), 16 meses depois alcançamos o segundo “check-point” da corrida, batendo, em outubro deste ano, a marca de R$250k aportados. Subindo!

Reforma do Apê: finalmente concluída!

Combustível: apesar de tantas altas no preço da gasolina, nossa média de consumo caiu cerca de 35% em função da troca do carro anterior por um modelo popular (compacto, pra não ficar feio!). Perdemos um pouco em conforto mas o veículo atual atende muito bem às nossas necessidades atuais e, por isso, ficará conosco em 2018;

Seguro Auto: apólice atual 25% mais barata que a anterior, mais uma economia proporcionada pela troca do veículo neste ano;

Educação: cursos visando ao desenvolvimento pessoal e profissional para nós dois;

Shows e Eventos Esportivos: assistimos a algumas partidas de futebol neste Campeonato Brasileiro e, aproveitando alguns dias em que estivemos em São Paulo, assistimos ao espetáculo Amaluña, do Cirque du Soleil – coisa linda de ser ver, incrível mesmo! Não é um programa barato mas as duas horas de show valem, de longe, muito mais que o que se paga pra assistir aos jogos nos estádios Brasil afora...

De bobeira em São Paulo? Eis um programa imperdível (em cartaz até 17/12)
Viagens: uma viagem de trabalho motivou um breve período de férias em que tivemos a oportunidade de conhecer muito sobre a riqueza cultural e arquitetônica de Cusco, Macchu Picchu e arredores – dias intensos em meio ao berço da civilização Inca!

Leilão: a primeira tentativa nesta modalidade de investimento acabou não resultando no esperado, uma vez que uma ação judicial acabou emperrando o arremate. Apesar da certeza de vitória caso ingressássemos na ação, sabíamos que nosso sistema judiciário é tão lento que a questão poderia se arrastar por longos anos e, por isso, decidimos exercer o direito à desistência, recuperando os valores pagos (cerca de 10% do valor total) com alguma correção. Não ganhamos dinheiro com isso, mas também não perdemos. E melhor: aprendemos ainda mais sobre o mercado e estamos nos preparando pra participar de outros ainda neste ano.

Enfim, foram meses com várias experiências legais e muitas mudanças. Como tão bem sintetiza o sábio Gabriel, o Pensador, “na mudança do presente a gente molda o futuro”. Em frente!


Resumo do Período

Receitas
Receita média total de R$20,7k entre maio e outubro/2017:
Maio a Outubro/2017: Receitas Médias
Receitas "passivas" em linha com os investimentos aos quais estivemos expostos no período considerado perfazendo, em média, R$676 no período. A barreira de R$1k, que havia sido vencida pela primeira vez no mês de fevereiro, foi superada novamente em maio, chegando a quase R$1,3k em setembro. Falta ainda mais robustez à carteira pra que esse patamar se torne rotineiro e é disso que vamos em busca! No ano, a média é de R$733 recebidos mensalmente, acumulando R$7,3k até o momento neste ano.

Receitas "ativas", decorrentes de nossas atividades principais, secundárias ou eventuais, corresponderam a quase 97% do total, sendo que neste grupo temos dois destaques a apontar:

     (i)   Restituições e Outros tiveram participação média de 12,5% sobre o total, influenciadas fortemente pelo recebimento parcelado da diferença entre os preços do carro antigo versus o atual. A partir de novembro não haverá mais; =(

    (ii)   Trade representou, em média, 15% da receita total entre maio e outubro. Detalhes logo a seguir:

           (a)   Ações:

Receita Trade (Ações): Maio a Outubro/2017
           (b)   FII:
Receita Trade (FII): Maio a Outubro/2017
No ano, a receita líquida média com trade está na casa dos R$4,1k mensais. A receita é considerada líquida porque já abrange os descontos de taxas I.R. sobre as vendas de FII. No caso das ações não houve qualquer recolhimento de I.R. porque operamos sempre dentro do limite de isenção (atualmente: R$20k mensais) e não fazemos day-trade.


Despesas
Em linha com o esperado, a despesa familiar média ficou em R$10,6k, ainda sob forte influência dos itens elencados na seção “destaques do período”:

A categoria “Lar” foi campeã desses meses porque inclui a conta “Utensílios e Eletros”: com a finalização da reforma, compramos itens como fogão, depurador, lava-louças e outros, justificando a elevação temporária.

Para novembro delimitamos o orçamento de despesas em R$7,5k – aguardemos (e oremos!).



Aportes, Carteira e Proventos

O aporte médio nesses seis meses foi de aproximadamente R$10,7k (R$64,6k no total), deixando a carteira com a seguinte distribuição:

Maio a Outubro/2017: Aportes, Carteira e Proventos
A reserva em CDB, que havia sido dilapidada no período da reforma voltou a receber aportes em setembro e, apesar das taxas de juros estarem tão baixas em RF, provavelmente serão feitos novos depósitos à espera de novas janelas na bolsa ou em imóveis.

A carteira de ações foi reforçada com a entrada de algumas novatas, como Carrefour e Mahle, por exemplo, além da elevação da exposição em ativos nos quais temos confiança quanto ao potencial de retomada. Dos papéis atuais, Eternit pode ser vista como a única “aposta”, uma vez que sua exposição a questões judiciais pode prejudicar seus resultados por um bom tempo. No entanto, caso ela saia vitoriosa ou caso seus projetos de modernização e diversificação de produtos tragam resultados no médio prazo, a empresa é forte candidata a surfar uma nova onda de crescimento (quando ela vier, sabe-se lá quando...). No total, ETER3 representa 10% do volume aportado até o momento.

A carteira de FII foi reconfigurada, passando de oito papéis para apenas cinco, embora o volume total aportado tenha variado pouco. Queremos aumentar a participação nessa classe de ativos, mas resistimos a entrar nos preços atuais e acreditamos que o cenário de alta deve persistir seguindo num sentido inverso ao da SELIC. Estamos atentos a eventuais oportunidades que possam aparecer, até mesmo porque, segundo nosso perfil, preferimos exposição ao yeld dos FII (RV) aos produtos tradicionais de RF que estão sendo oferecidos.

O valor em imóveis foi zerado devido ao insucesso no arremate do leilão que mencionamos no post anterior. Como havíamos dito lá, o risco é mesmo alto mas, agindo de forma responsável e dentro dos limites estipulados, é perfeitamente controlável. De fato, saímos dessa experiência com uma bagagem que permite termos maior perspectiva de auferir renda através dessa modalidade num futuro próximo.

Observação: Na última linha do quadro acima, as células em azul mais escuro indicam o total da carteira (medido pelo valor aportado) e os proventos recebidos ao longo de 2017.


A relação Aportes X Carteira ficou assim:




Considerando os 34 meses de acompanhamento, o aporte médio foi de R$7,4k; já a média de proventos, considerando apenas o ano de 2017, é de R$733.


Índices relevantes


Para o mês de outubro, temos o seguinte:



Rentabilidade da Carteira                   [2017, real acumulada, proventos+trade]:  27,2%;

Sustentabilidade Financeira                      [renda passiva X despesas obrigatórias]: 7,6%;
Independência Financeira      [renda passiva X despesas (obrigatórias + eletivas)]:   5,0%.



Pra finalizar, já que citamos Gabriel, o Pensador, deixamos aqui uma de suas obras primas: Até quando!?



Não adianta olhar pro céu, com muita fé e pouca luta!


Vamos à luta!